A atriz mexicana Maria Antonieta de Las Nieves, mais conhecida por interpretar a personagem “Chiquinha” no seriado “Chaves”, já está no Brasil.
Ela foi convidada para participar do "Programa do Ratinho", que já recebeu outros atores da série, como Carlos Villagrán, o Quico, e mais recentemente Edgar Vivar, o Sr. Barriga. Além disso, Ratinho já entrevistou os intérpretes de Chaves e Dona Florinda no México.
Porém, antes de ir até o programa do SBT, Maria Antonieta de Las Nieves conversou em primeira-mão com o NaTelinha, no hotel em que estava hospedada, em SP.
Sem maquiagem, a atriz pediu para que não fosse fotografada, mas falou de diversos assuntos, como sobre a fama da série no Brasil, reconhecendo o talento do criador Roberto Gómez Bolaños. "Acredito que o sucesso dos seriados se deve bastante ao Chespirito, que conseguia escrever de forma brilhante os episódios", disse.
Maria Antonieta também se mostrou chateada por Chiquinha não ter sido incluída na versão animada de "Chaves". Isso aconteceu devido a divergências e mal-entendidos entre ela e Roberto Bolaños.
Questionada sobre a batalha judicial que teve com Chaves para poder utilizar a Chiquinha em seus shows, a atriz se esquivou e preferiu não responder.
Durante a conversa com Eduardo Rangel, do NaTelinha, Maria Antonieta de Las Nieves ainda falou sobre bullying, sobre um possível desfecho para a série e ainda mandou um recado aos fãs brasileiros.
Confira:
NaTelinha: Os seriados "Chaves" e "Chapolim" são muito famosos no Brasil e em toda a América Latina há muitos anos. A que você atribui tanto conquistado pelas séries?
Maria Antonieta de Las Nieves, a Chiquinha: Acredito que o sucesso dos seriados se deve bastante ao Chespirito [Roberto Gómez Bolaños, o Chaves], que conseguia escrever de forma brilhante os episódios. Não posso deixar de dar créditos também a nós atores, que fizemos o seriado ser um sucesso.
NaTelinha: A sua personagem, a "Chiquinha", é uma das mais queridas pelo público brasileiro. Como vê a receptividade e o carinho do público brasileiro?
Chiquinha: O povo brasileiro sempre foi muito carinhoso comigo, sempre me mandam recados através do meu site, fico muito encantada com a gente do Brasil.
NaTelinha: O seriado "Chaves" ganhou uma versão animada onde a personagem "Chiquinha" não faz parte. De alguma forma isso te deixou triste? Acha que poderia ter incluído a sua personagem na versão animada?
Chiquinha: Não só me deixou triste como os fãs também. Queria que a "Chiquinha" estivesse no desenho animado, porém nem tudo é como queremos.
NaTelinha: Bullying é o assunto da moda. O estereótipo da Chiquinha já rendeu muitos apelidos pela maneira de chorar, birras e comportamentos. Na época esse assunto não era tão comentado. Hoje isso influenciaria na construção da personagem?
Chiquinha: O bullying realmente está sendo muito discutido hoje em dia, e acredito que deve ser cada vez mais, já que as crianças que sofrem desse "mal" tem que ser alertadas para que não sofram sozinha. Não posso dizer que influencia diretamente, mas posso falar que temos que adaptar algumas situações para os dias atuais, mantendo a essência da "Chiquinha".
NaTelinha: Das crianças da vila, Chiquinha era sempre a mais calculista, onde buscava sempre tirar vantagem dos amigos. Ao invés de ser encarada como uma vilã da turma ela caiu no gosto da criançada. Como se dá essa simpatia imediata com as crianças? O perfil arteiro da Chiquinha não abalou em nada a sua popularidade, por quê?
Chiquinha: A popularidade da personagem foi exatamente por ela ser desse jeito. Ela "brinca" com o Chaves, Quico, Nhonho e com todos da vila. A forma malcriada que ela tem reforçou o gosto das crianças e claro também dos adultos na "Chiquinha". Quem não conhece uma criança parecida com a Chiquinha?
NaTelinha: A vila acabou, vários personagens partiram, mas nunca houve um desfecho da história. Qual seria o futuro, ao seu gosto, para a Chiquinha? Médica? Professora?
Chiquinha: O futuro da Chiquinha era sempre ser criança. Não acredito que mesmo sendo na vida real eles cresceriam.
Ela foi convidada para participar do "Programa do Ratinho", que já recebeu outros atores da série, como Carlos Villagrán, o Quico, e mais recentemente Edgar Vivar, o Sr. Barriga. Além disso, Ratinho já entrevistou os intérpretes de Chaves e Dona Florinda no México.
Porém, antes de ir até o programa do SBT, Maria Antonieta de Las Nieves conversou em primeira-mão com o NaTelinha, no hotel em que estava hospedada, em SP.
Sem maquiagem, a atriz pediu para que não fosse fotografada, mas falou de diversos assuntos, como sobre a fama da série no Brasil, reconhecendo o talento do criador Roberto Gómez Bolaños. "Acredito que o sucesso dos seriados se deve bastante ao Chespirito, que conseguia escrever de forma brilhante os episódios", disse.
Maria Antonieta também se mostrou chateada por Chiquinha não ter sido incluída na versão animada de "Chaves". Isso aconteceu devido a divergências e mal-entendidos entre ela e Roberto Bolaños.
Questionada sobre a batalha judicial que teve com Chaves para poder utilizar a Chiquinha em seus shows, a atriz se esquivou e preferiu não responder.
Durante a conversa com Eduardo Rangel, do NaTelinha, Maria Antonieta de Las Nieves ainda falou sobre bullying, sobre um possível desfecho para a série e ainda mandou um recado aos fãs brasileiros.
Confira:
NaTelinha: Os seriados "Chaves" e "Chapolim" são muito famosos no Brasil e em toda a América Latina há muitos anos. A que você atribui tanto conquistado pelas séries?
Maria Antonieta de Las Nieves, a Chiquinha: Acredito que o sucesso dos seriados se deve bastante ao Chespirito [Roberto Gómez Bolaños, o Chaves], que conseguia escrever de forma brilhante os episódios. Não posso deixar de dar créditos também a nós atores, que fizemos o seriado ser um sucesso.
NaTelinha: A sua personagem, a "Chiquinha", é uma das mais queridas pelo público brasileiro. Como vê a receptividade e o carinho do público brasileiro?
Chiquinha: O povo brasileiro sempre foi muito carinhoso comigo, sempre me mandam recados através do meu site, fico muito encantada com a gente do Brasil.
NaTelinha: O seriado "Chaves" ganhou uma versão animada onde a personagem "Chiquinha" não faz parte. De alguma forma isso te deixou triste? Acha que poderia ter incluído a sua personagem na versão animada?
Chiquinha: Não só me deixou triste como os fãs também. Queria que a "Chiquinha" estivesse no desenho animado, porém nem tudo é como queremos.
NaTelinha: Bullying é o assunto da moda. O estereótipo da Chiquinha já rendeu muitos apelidos pela maneira de chorar, birras e comportamentos. Na época esse assunto não era tão comentado. Hoje isso influenciaria na construção da personagem?
Chiquinha: O bullying realmente está sendo muito discutido hoje em dia, e acredito que deve ser cada vez mais, já que as crianças que sofrem desse "mal" tem que ser alertadas para que não sofram sozinha. Não posso dizer que influencia diretamente, mas posso falar que temos que adaptar algumas situações para os dias atuais, mantendo a essência da "Chiquinha".
NaTelinha: Das crianças da vila, Chiquinha era sempre a mais calculista, onde buscava sempre tirar vantagem dos amigos. Ao invés de ser encarada como uma vilã da turma ela caiu no gosto da criançada. Como se dá essa simpatia imediata com as crianças? O perfil arteiro da Chiquinha não abalou em nada a sua popularidade, por quê?
Chiquinha: A popularidade da personagem foi exatamente por ela ser desse jeito. Ela "brinca" com o Chaves, Quico, Nhonho e com todos da vila. A forma malcriada que ela tem reforçou o gosto das crianças e claro também dos adultos na "Chiquinha". Quem não conhece uma criança parecida com a Chiquinha?
NaTelinha: A vila acabou, vários personagens partiram, mas nunca houve um desfecho da história. Qual seria o futuro, ao seu gosto, para a Chiquinha? Médica? Professora?
Chiquinha: O futuro da Chiquinha era sempre ser criança. Não acredito que mesmo sendo na vida real eles cresceriam.
Divulgação
NaTelinha: No Brasil, trabalha-se muito com remakes de grandes sucessos. Prova disso é a regravação de Carrossel, numa versão nacional. Você acredita que os textos de Chaves são adaptáveis para os dias de hoje, mesmo o mundo e as crianças tendo mudado tando desde a época do seriado Chaves Original?
Chiquinha: Com certeza, os textos de Chaves continuam sendo bem atuais, já que no mundo de hoje, principalmente na América Latina, existem muitas vilas como as do seriado, com os diversos tipos de pessoas: Chaves, Chiquinhas, Seu Madrugas, Donas Florinda e tanto outros tipos que fazem a alegria desse povo tão sofrido e humilde.
NaTelinha: Além de "Chaves", você já participou de várias novelas entre elas "Preciosa" e "Sonhos e Caramelos". Você gosta de fazer papéis dramáticos? No futuro ainda pretende fazer novos folhetins?
Chiquinha: Eu gosto bastante de atuar. Pretendo sim fazer alguma outra novela, porém não por agora. Mas eu prefiro fazer papéis de humor, amo fazer humor, é a minha vida.
NaTelinha: Atualmente você está fazendo uma turnê pela América Latina com o "Circo da Chiquinha". Como está sendo a experiência de ter contato direto com o público? Pretende trazer o espetáculo ao Brasil?
Chiquinha: Eu já tenho esse contato com o público há muitos anos e gosto muito de receber um carinho direto das pessoas que me querem tão bem, que vão aos shows só para poder me aplaudirem. Fico muito feliz quando os pais levam seus filhos pequenos e se divertem com eles, vejo que o seriado não tem idade nem fronteiras. Quero muito trazer aqui para o Brasil o meu circo, ficaria muito feliz em poder fazer isso, mas antes tenho que melhorar meu português para que eu possar fazer um espetáculo especialmente para o Brasil.
NaTelinha: Por fim, o que você acha do Brasil? Mande um recado a todos os seus fãs brasileiros.
Chiquinha: O Brasil é um país lindo, com pessoas lindas, com um povo que eu vejo que me ama de verdade, não só eu, como a "Chiquinha" também (risos).
Obrigado por todo o carinho e espero poder vir mais vezes ao Brasil. Em breve terei muitas novidades para vocês meu povo querido.
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